02 July 2008

Don't know, don't care

Dando continuidade à saga dos médicos, contribuo com uma historinha, algo desactualizada.

O ano passado fui ao médico da caixa – o que não fazia desde 1994 – e deu para relembrar algumas das razões porque não vou ao médico da caixa.

Como mudei de casa, passei para o centro de saúde da área de residência actual, onde, como médico, foi atribuído o Dr. Imaginário. Não é o revisor do jornal 24 horas, mas um doutor inexistente. Não tenho médico atribuído. Excesso de população e falta de médicos. Ok.

Andei com uma tosse cavernosa durante uns 2 meses e, contrariado, fui ao médico.
O Dr. Imaginário 01 receitou umas bostas, as quais não fluiram. Voltei à caixa pela segunda vez em duas décadas. Levei um despachanço do Dr. Imaginário 02, que só se preocupou em receitar outras bostas e também marcar uma radiografia, umas análises e uma prova de esforço. Até poderia ter ficado convencido da eventual preocupação do Dr. 02 para com a minha saúde, mas o que me fez desconfiar que ele tava sica* para mim, foi quando eu lhe perguntei o que fazia com os resultados dos exames todos e ele respondeu com um excelente:
- "Ah! Pois... Se quiser pode mostrar a alguém."
Entendi a resposta dele como um:
- "Ó jovem, já fiz o que me compete, portantos, desampara-me a loja que eu tou mica** para ti."


Post scriptum: Peço perdão por vos ter enganado com o post do 666. É que a besta, lembrei-me, é a Doutora Zulmira, minha ex-médica da caixa.

* sica = si cagando
** mica = mi cagando

1 comment:

xolitos said...

Isso quer dizer que afinal o puto é feliz? E a dra. Zulmira não é uma besta?