30 April 2008

Esses bois!


Hoje não fui multado (espero eu), e na verdade o melhor é nem falar muito acerca do assunto porque me enervo facilmente. Digamos apenas que num outro blog (excelente blog, diga-se de passagem) já lhes roguei pragas até à última geração, a estes bovinos dos fiscais de estacionamento

Para a próxima, vai à chapada

No outro dia fui ao cinema. A sala estava quase vazia e eu pensei “Boa, mesmo como eu gosto.”

Porque é que eu falei? Porquê?

As poucas pessoas que estavam a assistir ao filme concentraram-se, naturalmente, nos lugares do centro da sala. Ao fim dos primeiros 10 minutos de escuridão, estava o circo montado. À minha frente, uma senhora descansava os elegantes chispes em cima das costas do banco da frente. Atrás de mim, um senhor (que devia ser arraçado de polvo) insistia em mudar de posição de 5 em 5 minutos e, na movimentação de pernas, pontapeava sempre a minha cadeira. Ao meu lado, intercalado com dois lugares vazios, um jovem casal comentava todos os movimentos e todas as falas e todos os objectos e todas as coisas que, em geral, apareciam no ecrã. Pelo meio, ainda faziam prognósticos sobre as personagens e a história.
Ao fim de quase uma hora nisto perdi as estribeiras. Pensei, é agora, vou mudar de lugar. Com a fúria a cegar-me, decidi atalhar a tarefa e debrucei-me por cima das cadeiras vazias, enchi os pulmões e gritei bem alto “Importam-se de fazer os vossos comentários um nadinha mais baixo?” A rapariga deu um salto tão grande que todas cabeças se viraram na minha direcção, mas não as censuro, porque eu própria me assustei com o volume da minha voz. Foi remédio santo. Não houve mais pontapés nem comentários inteligentes até ao fim do filme.

29 April 2008

O Jornalista


Uma vez que hoje até já comentei os gratuitos também vale a pena falarmos dos outros meios de comunicação social, principalmente da imprensa online. Hoje, se passássemos pelos sites da RTP, do Sol, do Expresso, da TVI e até do Público, poderíamos ler acerca do incêndio no convento da Encarnação, exactamente a mesma coisa, isto porque aparentemente as únicas pessoas que trabalham neste ramo em Portugal são as da Lusa, se os jornais não fizessem exactamente a mesma coisa até tinha piada que estivessem a perder leitores para os primeiros.

O cliente nunca tem razão


É verdade que os pastéis de Belém são muito bons, mas também não deixa de ser verdade que os empregados de mesa do estabelecimento são umas bestas. Eu nasci depois do 25 de Abril, pelo que, quando quero imaginar um pulha pidesco é neles que penso.

Sintonia!

Hoje de manhã, no trânsito, pensei no post que iria escrever sobre este mesmo tópico do post da Menina: a cambada de €%#/"]?*ß que avacalha ainda mais o trânsito, já de si shitty, por causa de um jornal, que por um acaso do destino é gratuito.

Aaaaaaaaaargh! Deviam todos sofrer um leve ataque de combustão espontânea!

Eu odeio

aquela gentuça que insiste em travar a fundo, quando o sinal está verde e o caminho desimpedido, para agarrar o Destak, e ainda o Meia-Hora, e ainda o Metro, e ai que é só esticar mais um bocadinho o braço e ainda apanho o Diário Desportivo... E viva a literacia!

28 April 2008

Eles merecem


Hoje até nem tive qualquer desentendimento com fogareiros, mas alguém, de certeza absoluta, deve ter tido. Here’s lookin’ at you kid... Cuidado se forem para a rotunda do Marquês de Pombal, já não sei se foi um deles que me disse ou se fui eu que sonhei que é para aí que eles vão quando têm uma batida no carro, é que, varrendo a rotunda por fora, como costumam fazer, acabam sempre por acertar em alguém a tentar sair, e a culpa é sempre destes últimos.

In da hood

Não posso negar que também ando muito preocupado com a minha vizinhança.

É que os senhores que estão ali na porta da tasquinha cospem tanto para o chão que qualquer dia deverão começar a sentir os sintomas da desidratação: fraqueza, tontura, dor de cabeça e fadiga. Em casos extremos, pode levar à morte! Hum...

De qualquer maneira, acho que eles estão conscientes deste problema: consomem várias cervejas por dia e experimentam muitas formas de medicina alternativa.
Fico feliz por saber que eles se preocupam com o resto da população e vendem estes produtos medicinais para quem quiser. Várias pessoas deslocam-se de propósito para vir buscar ajuda, provavelmente para algum familiar em apuros. Alguns, coitados, chegam a vir de muletas e tomam os remédios mal os compram. É uma satisfação vê-los tão aliviados!

Afinal, o mundo é belo! :-)

Ai era para falar de vizinhos?

Então deixem-me dizer que tenho uma vizinha que, a avaliar pelo cheiro à porta de casa, já morreu há 3 – 15 dias e ainda não recebeu a notificação.

Vantagens de viver num prédio que cheira a podre: subir (e descer) diariamente dois andares de escadas em apneia constante. No fim do Verão, devo estar com uma caixa torácica de fazer inveja.

27 April 2008

Festarola nas escadas...


... que acabou bruscamente debaixo dos meus Adidas. É claro que com este calor a festa pode ter-se deslocado da rua para as minhas escadas, é uma possibilidade em que eu quero desesperadamente acreditar. Em matéria de fé, devo acrescentar, toda a que me ocupa é exclusivamente dedicada à esperança de que os meus vizinhos não criem seres rastejantes nas suas próprias casas e que os meus colegas de trabalho tomem banho todos os dias. Não quero nem preciso acreditar em mais nada do que isso.

Espancamentos na gramática

1 téni

26 April 2008

A Cambada


Estes não costumam deixar o WC nojento e já só fumam na rua (uns 300 cigarros por dia), mas continuam a ser uns animais

Maçã + P

Voltando a assunto previamente comentado, disponibilizo os posters que fiz para colocar no wc lá do trabalho (podem clicar nas imagens para fazer download dos pdfs para impressão).
Não posso dizer que tenham resultado. Se tivessem, não teria publicado o post das perucas.

Provavelmente voltarei ao mesmo tópico, uma vez que o wc continua um esterco.

Cambada de javardos!



25 April 2008

Seminários e Congressos em Portugal

Lisboa, luz e temperatura exterior a convidar a uma boa esplanada. Seminário sobre os Direitos das Crianças, auditório escuro e abafado, oradores enfadonhos durante dois dias. O nível de ruído na assistência, das conversas paralelas, só não é mais alto pois uma grande parte das pessoas, pelo menos no período da tarde, está a dormir. O burburinho é tal que, em alguns momentos, não se consegue ouvir as pessoas que estão na mesa a falar. Pergunto-me: porque permanecem, durante dois dias, a assistir a algo que, claramente, não lhes interessa ouvir?! Será para não estarem dois dias no seu local de trabalho?!

24 April 2008

"Tou'ta ver, mas não tou'ta ver!"

Estou a chegar à entrada do prédio onde trabalho e vejo que lá ao fundo está ¨@≠§∑±œ«*# à espera do elevador. Saco da chave e abro a porta. Enquanto isso, ¨@≠§∑±œ«*# entra no elevador e carrega num botão com um númerozito.

Começa o horror.

Estou quase a chegar ao elevador e as portas começam a fechar, e eu quase a chegar e as portas quase a fechar, e eu quaaaaaaase a chegar e as portas meeeeeesmo a fechar. As portas fecham.

Carrego no botão para chamar o elevador e espero.

Até poderia não haver nenhum problema, se não fosse o caso do ¨@≠§∑±œ«*# estar a olhar para mim durante todo este tempo, e bastaria carregar novamente no botão – desta vez o botão "abrir as portas para que a pessoa que vem mesmo a chegar possa entrar no elevador e não fique a achar que eu sou um grande fdp!" – para eu aproveitar a viagem e não ficar a achar que o ¨@≠§∑±œ«*# é um grande fdp.

Fascinante!

23 April 2008

Como disse?

- Olá, boa tarde, estão boas?
- Tudo bem, obrigada.
- Vêm almoçar as duas?
- Sim, mas queriamos almoçar lá fora, pode ser? Têm mesa?
- Ah... pois, eu tenho mesa lá fora, mas é só para quatro...
- Desculpe?
- Pois, sabem, a mesa é para quatro pessoas e vocês são só duas...
- Ah sim? Então fique lá com a %&#* da mesa e bom proveito!

22 April 2008

Nuvem de Gases Strikes Again

Correndo o risco de cansar os leitores deste berlogue, eu não podia deixar de registar aqui, também, a constante alegria que é entrar no WC daqui, do meu estaminé.

Ele é água a cair pelo lavatório, ele é pingos amarelos no tampo da sanita, ele é espuma de pasta dos dentes na torneira, ele é papéis desfeitos pelo chão, ele é cabelitos pequenitos e encaracoladitos à volta da sanita, ele é uma densa e espessa nuvem de gases, qual bomba de neutrões na nossa cara, que rapidamente nos faz pensar naquele tupperware que terá ficado esquecido no fundo do frigorífico lá de casa, com restos de ovos cozidos e um ou outra folhita de couve. Em dias de sorte, também se encontram submarinos.

Há alturas do dia em que, já sei, é perigoso tentar lá entrar. Se nos distraímos e ousamos entrar no WC depois do almoço, ou ainda por volta das seis da tarde, é o salve-se quem puder. Engraçado como os intestinos de algumas pessoas funcionam mesmo como um relógio. Mas será que não dá para antecipar o relógio para, sei lá, as oito da manhã? Para a sanita lá de casa?

Quem diz é quem é

Venho por este meio pedir desculpas pelos meus erros ortográficos, eu não escrevo assim normalmente, é cedo, e também tenho que trabalhar um bocdinho. Por isso incluo-me na cambada.

Fugareiros a arder

Um post obrigatório num Blog deste é forçosamento os Taxi, especificamente (porque são os que me afectam directamente) os taxistas lisboetas. O outro dia ia a entrar num dito cujo para uma deslocação rápida. Automáticamente surgiu na minha cabeça "será que o trajecto é comprido suficiente para o senhor "fuga"(fogareiro = taxi) não refilar do serviço". Mal entrei no taxi estava um relato de futebol a um volume que até eu próprio, que não sou a pessoa com maior poder auditivo, estava chocado. Pedi para baixar e como adepto de futebol e pessoa simpática que gosta de interágir com as pessoas (mesmo esta especie) perguntei "Quanto é que está?". O Senhor respondeu-me rontamente 2-0 o sporting está a perder. E eu sendo sportinguista fiquei desiludido mas calei-me. Do nada o senhor decide sair-se com esta : "Até te calaste". Senti-me logo vitima de opressão por ser adepto de um clube que não o do senhor. Mas como é que ele se apercebeu disso? Claro que respondi logo, "Eu também vi logo que o senhor era do benfica" (e isto nada a ver com o facto de o senhor ter uma invejavel barriga de cerveja e um tufo debaixo do seu nariz "artur jorge style..if you know what I mean". Será que este mundo não tem opressão, racismo e odio suficiente para também agora existir descriminação futebolistica. Só um Fugareiro mesmo. Ainda hoje de manhã vi um quase a atrupelar um pessoa para se desviar de um pombo. E não vou começar aqui a dar exemplos senão o senhor Zumbi zangava-se comigo por ocupar o blog todo com estupidezes. No Props pros Fugas, Props pros leitores.
Fugas a Arder! (ñ é por nada que se chama fogareiros)

21 April 2008

A minha reforma

Hoje fui ao wc lá no trabalho.
Ok, nada de extraordinário. Talvez exceptuando o facto de descobrir que a queda de cabelo não afecta apenas a cabeça de algumas pessoas mais idosas, mas também os tais turbos e áreas circundantes do post anterior.
O que é que se passa na cabeça de alguém que entra no wc para mandar uma mike rápida, deixa cair uns pintelhos mais aventureiros e simplesmente deixa-os a decorar a cerâmica branca com um contraste visível do corredor? Vou ter que pensar com calma na sentença a aplicar a estes $≠€‰@¶÷! Não vou repetir a do senhor do jipe, até porque os tratamentos provocam a queda do cabelo e entraríamos num ciclo vicioso, aka "uma espiral".

Entretanto, isto fez-me pensar no desperdício de pilosidades que acontece todos os dias no wc lá do trabalho. Para quê trabalhar todos os dias uma porrada de horas quando posso muito bem ir só ao final do dia recolher todos os pelitos e abrir um negócio de perucas? Só dá é para fazer carapinhas... É pena.

19 April 2008

Porque não acredito em deus

É fácil perceber!

O outro dia quando voltava para casa depois do trabalho, ao passar com a minha scooter na pacata rotunda do Marquês do Pombal, um ™@€=fi#?_* de um animal quase me desintegrou com o seu jipe de 100.000 euros enquanto trocava confidências com o seu telemóvel e desfilava calmamente a 200 km/h pelo sinal vermelho.

Ora, se deus existe, porque é que este senhor não tem um cancro nos turbos e morre depois de um pequeno período de 3 anos internado?

Há pessoal que só mesmo matando!

Povo, desabafai.