28 September 2008

Pizza que os pariu!

-"Aaaaaaaaaaaaaaaaaaargh! Não temos nada para jantar e tou cá c'uma hambre!"
-"Vamos pedir uma pizza?"
-"Tass!"

Após breve consulta ao site da Telepizza para ver o número do telefone da área onde vivo, concluo que as áreas não estão muito bem divididas nem definidas. Tudo bem, vou ligar para a loja de Arroios que é a mais perto da minha casa, e que, por acaso, fica mesmo perto.

Fui atendido por um rapaz que falava com voz de drunfado retardado (no sentido de velocidade, ok?) que não soube responder se a rua onde vivo é coberta por aquela loja Telepizza. Esperei enquanto ouvia o rapaz perguntar aos colegas se entregam ou não. Sem exagero, uns 3 ou 4 minutos sem o rapaz dizer nada. Apareceu para dizer que a loja que entrega na minha rua é a do Xops dos Olivais, que é muito mais longe do que a loja de Arroios.
Telefono para a loja dos Olivais. Desta vez é uma rapariga antipática. Tal como o outro telefonema, mais uns bons 3 ou 4 minutos de espera a ouvir a rapariga perguntar aos colegas a mesma coisa. Voltou para dizer que não entregam na minha rua.
Claro que não adiantou nada dizer que na outra loja disseram que aquela loja entregava e que estive à espera um tempão para dizerem que não entregam e que desejava que fossem todos colocados num forno com molho de tomate, mozzarella e oregãos.

26 September 2008

Pergunta:

porque é que o Pacheco Pereira diz pusia enquanto os restantes 9 999 999 portugueses dizem poesia?

20 September 2008

Coisas deprimentes desta vida, parte 2:

ser sexta-feira à noite e eu continuar a ver televisão.

Por favor, alguém tenha a bondade de ir até aos estúdios do People&Arts com um desfibrilhador. Estão há 5 anos a passar diariamente os mesmos programas do fantástico While You Were Out e eu, sinceramente, estou a ficar preocupada. Com eles e comigo, que continuo a ver os mesmos programas, mesmo quando já sei a cor do papel de parede que vão pôr.

Coisas deprimentes desta vida:

estar em casa numa sexta-feira à noite. E ligar a televisão. Na Tvi. Precisamente quando estão a dar os Casos da Vida.

O pior de tudo não são as actuações forçadas, o exagero nos silêncios e nos olhares de raiva. Não são os diálogos fracos. Não é a pobreza das personagens. Nem sequer o facto de eu conseguir adivinhar o fim trágico daquelas tristes pessoas todas ao fim de cinco minutos de telenovela.

O pior de tudo, mesmo, é a iluminação. Pelo amor de deus, alguém que lhes diga que aquelas luzes fluorescentes são óptimas para o ozono mas péssimas para fazer televisão... E qual é a necessidade de haver tantas sombras?!

18 September 2008

Processar Deus???


Já que não consegue contratar um Hitman vai processar Deus.

"Senador americano processa Deus.
Um senador do estado de Nebraska, EUA, está processando Deus. Irritado com outra ação judicial que considera fútil, o senador Ernie Chambers entrou com um processo contra Deus para demonstrar o seu ponto de vista de que qualquer um pode ser processado, inclusive o Criador. Chambers diz em sua ação que Deus ameaçou a ele e a seus eleitores com atos terroristas, inspirou medo e causou "mortes incontáveis, destruição e o terror de milhões e milhões de habitantes da Terra".
O senador, que não participa das orações matinais durante as sessões legislativas e freqüentemente critica os cristãos, também disse que Deus causou "enchentes assustadoras, ciclones horrendos e tornados aterrorizantes". Ele deseja um mandato judicial contra o Todo Poderoso.
Chambers diz que a razão de seu descontentamento foi um processo federal contra uma juíza que recentemente vetou as palavras "estupro" e "vítima" de um julgamento envolvendo crime sexual. O acusado no caso, Tory Bowen, processou a juíza, Jeffe Cheuvront, alegando que seus direitos de liberdade de expressão foram violados. Chambers é contra a ação de Bowen e afirma: "se aquela ação foi aceita a minha também pode"

16 September 2008

Eu colecciono publicidade no pára-brisas do meu carro

Aparentemente já toda a gente sabe disso, e não basta andarem escravos adolescentes a entalar a dita nas escovas da minha viatura (??) ainda recebo generosamente a publicidade de outros condutores que estranhamente não precisam dela, e assim sendo tenho para a troca.

O professor Umbongo que trata de problemas de liquidez e sexuais (não é uma redundância?); o Júlio Ronaldo que compra automóveis usados em qualquer estado, o burro; os móveis Pacheco, com pouco ou quase nenhum bicho da madeira a preços risíveis; todos estes são cromos que tenho duplicados e triplicados (-medidas em centenas de unidades-) que guardo no lugar do morto, e eventualmente quando dou boleia atiro para o banco de trás e eventualmente desaparecem, só voltando a aparecer quando aspiro o carro, uma vez por ano, geralmente debaixo dos bancos, demasiado espezinhados e besuntados sabe-se lá com quê, para se poderem guardar convenientemente numa pasta catita que comprei para o efeito.

Só tenho uma dúvida moral. Se eu fosse um deficiente cívico que atira papéis para o chão, quem é que seria de responsabilizar e obrigar a varrer as ruas? Eu, ou os promotores de tão cativantes produtos e serviços que eu não pedi, emoldurados num papelucho com design anos 50, tecnologia dos anos 80 e psicologia da idade da merda? Perdão, da pedra?

08 September 2008

Um deficiente já nem pode ir às compras!

"Trá-lá-lá, aqui vou eu, um cidadão com deficiência, todo contente, esbanjar os miseráveis euros do subsídio. É só estacionar o bólide e... Olha! Uma cancela... Ó diabo, não me digam que vou ter que carregar numa campainha e esperar que o Segorila se digne terminar a sua ronda e venha até aqui destrancar esta coisa... Com isto tudo, ainda perco a oportunidade de escolher um top do meu tamanho do cesto de tops a 0,50€, verdes fluorescentes e roxos, na Zara!"

O cidadão com deficiência aproxima-se da cancela, procurando o botão da campainha, quando repara na seguinte placa:
"Hã? Pirâmide de Informações? Mas isto é algum jogo? É entretenimento? Será para os Apanhados? Bem, o melhor é deixar o carro em segunda fila, tirar as muletas, sair do carro, apoiar-me nas muletas, ir até à bagageira, tirar a cadeira de rodas, trancar o carro e ir à procura de alguém que me explique onde fica a Pirâmide de Informações para pedir que abram a cancela. Na volta, pode ser que dê para passar na Zara e trago já o top..."

Também pensei em: "O Obtuso"

Tenho a sorte de trabalhar com numa equipa porreira.

Traição!
Um dos membros da equipa decidiu emigrar.
Não faz mal que o tipo é um chato do caraças! ;P

Agressõezinhas à parte, o que interessa é que fomos almoçar todos juntos para fazer uma despedida do traidor.
Fomos a um restaurante que prefiro não identificar, para não haver eventuais retaliações das ligações mafiosas que o dono deve ter. Assim sendo, vou usar um nome fictício para o restaurante e para a sua localização.

Fomos ao "Carolo", no Páteo do Pepetela, perto do Largo do Pato, como quem vai do Marquês do Columbófilo para o Centro Comercial das Nespereiras. Doze pessoas. Cada um escolheu e pediu o seu prato. Atendeu-nos a trisavó do dono e justamente nesse momento, para nosso azar, o Alzheimer da senhora resolveu fazer das suas. Fez uma confusão terrível com os pratos que pedimos e tivemos que confirmar os pratos novamente. Doze pessoas. Doze pedidos. Como seria de esperar, vieram treze pratos. Levámos logo com um agressivo: -"Eu avisei! Eu até perguntei outra vez quantos eram!".

Recomendo.

04 September 2008

EMÉLio?


Terá sido este o tipo que a menina viu?

E que sejam do tamanho de um camião TIR com articulado!

Acabei de fazer uma doação de 60euros à EMEL. Tadito do senhor-chouriço que me pôs uma cena amarela na roda do meu carro... ele até nem é má pessoa, mas Deus deu-lhe aquela cara de pizza quatro estações e isso não deve ser nada fácil. Espero que ele aplique o dinheiro todo em Clearasil. Clearasil em supositórios, queria eu dizer.

02 September 2008

Jazz

No prédio onde moro não há gás canalizado.
Volta e meia tenho que telefonar para o senhor do gás e pedir para trazer uma bilha de gás que qualquer dia estamos a tomar banho de água fria.

Um destes fins de semana recebemos visitas. Para precaver uma hecatombe, telefono na quinta feira para o senhor do gás e peço uma bilhazita para sexta feira (é assim que funciona e, normalmente, até pedimos para o próprio dia).
-"Amigo, amanhã não dá. Só posso entregar no sábado...", diz o senhor do gás.
-"Hum... Não pode mesmo amanhã?" - e expliquei a situação.
-"Pois, compreendo, mas não dá mesmo. Levo aí no sábado. Pode ser?"
-"Ok, vou rezar um conhéx para ver se não acaba o gás."
-"Tchuss!"
-"Tchuss!"

Sexta feira à noite a vizinha de baixo diz que veio cá o senhor do gás e que como não estávamos, não deixou a bilha.
-"Fock! Tanta coisa e afinal veio hoje... Deve vir amanhã, então."

Sábado não apareceu. Telefonei:
-"Ó senhor do gás, combinamos que trazia cá a bilha hoje e até agora, nada!", refilei.
-"Eh, pá, pois é e coiso e pá e não deu...", ruminou.
-"Não vem cá ainda hoje?", implorei.
-"Eh, pá, pois é e coiso e pá e não dá...", balbuciou.

Por sorte somos uma cambada de javardos e ninguém toma banho. O gás não acabou nesse fim de semana.

Falando agora em outro tipo de gás: no ginásio onde ando, na zona do balneário onde o pessoal toma banho, é vulgar ouvir-se alguns alívios sonoros... Deve ser dos esteróides. Perdem o controlo do esfíncter.

01 September 2008

O rolo compressor

Os putos não têm culpa nenhuma, mas as bestas que atravessam a estrada com o sinal vermelho e carregam um bebé ao colo ou um carrinho com um puto lá dentro deviam ser barrados no alcatrão.
Eu não tenho filhos, mas quando tiver, se me virem a colocar a vida do puto em risco ao atravessar a estrada fora da passadeira ou com o sinal vermelho, podem mandar esquartejar-me por quatro rolos compressores.