12 November 2008

Caixa do Correio

Uma das piores coisas que podiam ter inventado (depois da roda), foram as caixas de correio. Acredito que seriamos muito mais felizes se não as tivessemos. Aquilo que interessa chegaria até nós por outras vias (mail, telefone, cantado, pombo, sinais de fumo, etc).

Mas não!... Existem as malfadadas caixas. Ora as caixas de correio não são para por correspondência, mas sim para colocar toda a merda de publicidade que pode haver!
Imagino que pensem que se não houvessem, a publicidade chegava-nos de outras formas, mas um mail sempre podemos apagar na hora, uma chamada podemos desligar na cara, um pombo sempre podemos dar um balásio, agora a caixa de correio... não tem forma de queimar o que lá está dentro. Nããao... temos de abrir o correio, tirar tudo, ver o que há de interesse e deitar fora o resto.

Eu sei que existem os autocolantes com o decreto-lei, mas o meu já era.
O sol apagou as letras miúdas onde um bom distribuidor de publicidade conseguia ler "Coloca aqui a tua publicidade interessante por favor. Amanhã, não te esqueças de cá voltar para deixar mais qualquer coisa".

Não dava para ter um hitman à séria para esta função, tendo em conta que o rapaz era capaz de apanhar uma grande seca à espera. Mas podiamos sempre recorrer aos 10mil volts, ou até a um pequeno escorpião. Ao fim de dois ou três dias, quando os fulanos começassem a amontar aqui à porta, acho que o próximo já ía repensar na sua actividade.

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