21 June 2008

Le croissant

Quaaaaaaaaaase todos os dias almoço com os meus coleguinhas de trabalho no Mr. Simmons. É perto, a comida até é porreira e o preço é aceitável.
O problema é ter que ver quaaaaaaaaaase todos os dias os mesmos trombudos que vão ao mesmo restaurante. Esses trombudos estão incluidos na percentagem de população mundial que devia morrer. Ora seja por tentarem passar à frente de quem está à espera de um lugar para sentar, ora seja por maltratarem os empregados do restaurante, ora seja por ficarem calmamente a conversar depois do cafézinho a seguir à refeição - enquanto outros esperam -, ora seja por estarem a gritar conversas, num local já de si barulhento.

Agora, o animal que estava o outro dia no balcão a comer um croissant e a beber uma buja, no seu fatinho e gravatinha - que, segundo a nossa sociedade, deverá transmitir a ideia que este senhor que se veste muito bem é o exemplo ideal que os nossos jovens devem almejar para o seu futuro -, entrou directamente para o top extermínio. O animal parecia o Steve Tyler a mastigar o croissant. O bolo alimentar do animal dava para ver mesmo que não se quisesse. Ainda por cima, estava todo nervosinho e não parava de olhar em todas as direcções, o que permitia/obrigava a que todos os presentes partilhassem da triste visão.
Como dizia mi madrecita: "Deve estar a treinar para cavalo".
Mas não se preocupem, este animal vai morrer num futuro próximo. É que quando acabou o croissant e a buja, sentou-se e almoçou. Era um aperitivo.

1 comment:

xolitos said...

Se o bolo alimentar era Rei merecia um cálice de murros no focinho como digestivo, é que eu odeio fruta cristalizada